segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Viver na expectativa da vinda do Senhor é o convite de Bento XVI


Da Redação, com Rádio Vaticano


Reuters
Papa saúda peregrinos presentes na Praça São Pedro, no Vaticano
O Evangelho de hoje nos ensina a usar bem os dons de Deus, que chama cada homem à vida e lhe confia talentos e entregando-lhe ao mesmo tempo uma missão para realizar, afirmou O Papa Bento XVI antes da recitação do Angelus deste domingo, 13, numa breve reflexão dedicada à parábola dos talentos. 

"Queridos irmãos acolhemos o convite à vigilância que é a atitude de quem sabe que o Senhor voltará e quererá ver em nós os frutos do seu amor", disse o Papa aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano, que somavam cerca de 40 mil pessoas.

O Santo Padre afirmou que a Palavra de Deus deste domingo nos exorta que a vida terrena é provisória e devemos vivê-la como uma peregrinação, mantendo o olhar fixo para a meta que é Deus.

"Deus é o nosso destino último e o sentido do nosso viver, enquanto que a passagem obrigatória para chegar esta realidade definitiva é a morte, seguida pelo juízo final", destaca.

Ao recordar as palavras do apóstolo Paulo, que diz que o dia do Senhor virá como um ladrão a noite, sem nos avisar, o Papa afirmou que ter a "consciência do regresso glorioso do Senhor Jesus leva-nos a viver numa atitude de vigilância, esperando a sua manifestação na memória constante da sua primeira vinda".

Após o Angelus, o Santo Padre recordou sua viagem à Benin, na África, no próximo final de semana. Em seguida, destacou a jornada de oração pela "Igreja perseguida", promovida na Polônia pela pela organização católica internacional "Ajuda à Igreja que Sofre", recordando em particular os católicos do Sudão.

“Deixo votos de que esta jornada sensibilize todos para o drama da pobreza humana e das perseguições, para a necessidade de respeitar a dignidade humana e o direito à liberdade religiosa”, afirmou.

O Santo Padre recordou também o Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta segunda-feira, 14, e destacou que reza sempre pelos que sofrem esta enfermidade e pelos profissionais de saúde que se enpenham para ajudá-los. 

Padre Rufus esclarece os mitos sobre as possessões

Nicole Melhado
Da Redação


Wesley Almeida / CN
Padre Rufus concedeu neste domingo uma coletiva de imprensa na sede da Canção Nova
Existem muitas verdades e mentiras sobre as possessões demoníacas. São muitas as histórias, filmes e explorações midiáticas sobre o assunto. O noticias.cancaonova.comperguntou ao presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas, padre Rufus Pereira:  O que é verdade e o que é mentira quando falamos sobre possessões demoníacas? Quais são os maiores mitos?

“É uma grande pergunta e fundamental, pois como em tudo pode haver dois extremos: um extremo é dizer que o demônio não existe. Isso é muito contrário ao que diz na Bíblia. No outro extremo estão as pessoas que veem o demônio em toda parte, que culpam o demônio por tudo, mesmo por aquilo que é culpa delas próprias", responde padre Rufus, que participa nestes dias do Acampamento de Cura e Libertação na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).
O sacerdote indiano salientou durante a entrevista coletiva na manhã deste domingo, 13, que graças aos encontros de cura e libertação que acontecem na Canção Nova, onde ele esteve pela primeira vez em 1999, muitas coisas aconteceram, mas muitas outras coisas poderiam acontecer.

"Da mesma forma devemos evidenciar os dois extremos: pessoas dizendo que não tem nada a ver com o demônio, que basta ir a um bom médico, um psiquiatra, e outras no outro extremos dizendo que não é preciso recorrer a medicina, aos psicólogos, basta recorrer a um exorcista", reforça.


Possessões demoníacas x doenças físicas e mentais

Para padre Rufus, a questão básica desse problema todo é o discernimento, não é simplesmente conhecer o ensinamento teórico da Igreja como um todo, mas entender a vivência na prática.

“Meu maior desejo é que pudesse dar esse tipo de encontro para a conferência episcopal de cada país, para que a gente possa evitar os dois extremos: ver o demônio em toda parte e não tomar as atitudes necessárias na busca de um médico, ou não acreditar que o problema da pessoa não é causado por germes ou infecções, por algo físico, mas algo espiritual”, destaca.

Outro ponto importante, segundo ele, é conhecer o ensinamento da Igreja que claramente revela do primeiro ao último livro da Bíblia a verdadeira existência do demônio e não somente isso, mas que ele continua trabalhando.

“Nossos primeiros pais, Adão e Eva, Jesus mesmo foi tentado por satanás. E eu tenho visto isso acontecendo todos os dias, nos últimos 40 anos, casos de pessoas que sofrem pela influência de satanás”, diz o vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas.


Os médicos e a compreensão do exorcismo

Padre Rufus conta que em setembro deste ano foi convidado pela terceira vez para dar um retiro sobre o Ministério de Cura Interior e Libertação para os membros da Associação dos Terapeutas católicos na Itália.

“Foi a terceira vez que fui convidado para falar aos mais renomados psiquiatras da Itália, então você pode compreender que eles acreditaram no que eu disse nas vezes anteriores e eles já me convidaram para o próximo ano. Lá encontrei casos incríveis”,  afirma.

Um desses casos encontrado na Itália por Padre Rufus foi o de uma mulher, entre 50 e 55 anos, que vivia junto com seu marido e seu filho. Ele conta que a medida que ia conversando com a mulher, o inimigo se manifestou.

“O marido teve que segurá-la firmemente porque ela queria pular sobre mim e me enforcar. Então comecei a rezar silenciosamente olhando para ela e aos poucos suas mãos foram relaxando”, explica.

E na medida em que o sacerdote conversava com a mulher e seu esposo, pôde ver que ela estava sendo afetada desde o momento de sua concepção.

“Eu não fiz uma oração especialmente, somente fiz como Jesus fazia, olhei para ela com grande amor e grande fé, e sua mãos foram relaxando até o ponto que o marido não precisava mais segurar, então ela me deu um beijo no rosto e foi liberta”, afirma.

O sacerdote indiano salienta que sempre quando alguém se apresenta a ele, ele pergunta se a pessoa já esteve num médico, pois não se pode deixar de lado a medicina. Em todos os casos, nas doenças físicas, psicológicas e psiquiátricas, bem como nas influências e possessões demoníacas, a cura está nas mãos de Deus.

“O que o homem não pode fazer, Deus faz, porque Ele é um Deus de amor, nosso Pai”, conclui Padre Rufus. 

Diabetes causa uma morte a cada dez segundos, alerta federação


Agência Brasil


Estima-se que haja, pelo menos, 300 milhões de pessoas com diabetes em todo o mundo, e no Brasil, são cerca de 11 milhões de portadores, segundo dados do Ministério da Saúde e de sociedades médicas.

No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta segunda-feira, 14, o foco da campanha global, pelo terceiro ano seguido, é orientar a população para prevenir a doença, que mata uma pessoa a cada dez segundos no mundo - conforme estatística da Federação Internacional de Diabetes, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O desconhecimento sobre o que é a doença, os sintomas e o tratamento tem sido um dos obstáculos para conter essa epidemia global. A própria federação internacional estima que metade das pessoas não sabe que tem diabetes.

Apesar de muitos brasileiros terem um parente ou amigo com a doença, parte deles não sabe como evitá-la. “Muitos têm contato, mas não conseguem ajudar a pessoa próxima [com a doença]. E ficam incapazes de prevenir nelas mesmas”, alerta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Walter Minicucci.

O diabetes tipo 2, que atinge mais pessoas, ocorre quando há aumento da taxa de açúcar (glicose) no sangue. Os sinais mais comuns são a sede excessiva, a perda de peso, a fome exagerada, a vontade de urinar muitas vezes, a difícil cicatrização de feridas, a visão embaçada, o cansaço e infecções frequentes. Alguns dos fatores de risco são a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar com casos da doença.

A prática de exercícios físicos e a alimentação equilibrada ajudam a evitar o diabetes tipo 2, que não tem cura.

Quando o diabetes não é tratado, aumenta o risco de o paciente ter um ataque cardíaco, ficar cego ou sofrer amputação de uma perna.

Mais informações na reportagem de Enrico Delavia


Leia mais
.: Papa recorda Dia Mundial do Diabetes e garante orações por enfermos

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


DEUS É INVISÍVEL.

Deus dá liberdade para o inimigo fazer o que quer.
Até o dia em que você cristão bata o pé. Em meio à guerra, o ódio e a ganância.
Ainda está viva aquela chama de esperança de ter bons filhos, bons irmãos. De ter bons pais de boa educação.

A bíblia ensina como fazer a lição.

Onde pisar caminhar na escuridão. De nada adianta querer resolver os problemas do mundo.
Seus próprios passos estão caminhando sentindo um abismo profundo.
A salvação é independente.
Sua oração é só sua.
Pense bem, viva.
Deixa pra lá essa história de aqui jaz...

Xô Satanás, sai, deixa o servo de Deus andar!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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Sala das Promessas revela milagres no Santuário Nacional

Leonardo Meira
Enviado especial a Aparecida


O Santuário Nacional transpira a presença mariana por todos os lados. No entanto, é na Sala das Promessas que se pode ter uma ideia bem precisa de o quanto a Mãe de Deus age em favor dos seus filhos.

As amigas Glace Rodrigues e Marielange Lemos, de Belo Horizonte (MG), vieram agradecer graças especiais. Glace deixou uma garganta de cera, sinal da cura da irmã, que estava com câncer na região e até mesmo com cirurgia marcada. "Pedi a Nossa Senhora Aparecida e ela foi curada", conta. Já Marielange traz nas mãos uma cabeça de cera. "É porque eu parei de tomar antidepressivos graças à intercessão da Mãe". No ano anterior, ela já havia trazido os exames médicos do pai, que tinha câncer de próstata e também foi liberto da doença.

Maria do Nascimento faz parte da mesma caravana e porta um vestido preto com um relato afixado. É que sua filha, hoje com 22 anos, ficou à beira de ter uma leucemia quando pequena. O vestidinho é de quando sua filha ainda tinha dois anos. "É uma promessa que hoje estou pagando, agradecendo por tudo", conta, emocionada. Antônia Ferreira era portadora de epilepsia e, neste 12 de outubro, trouxe ao Santuário uma capa preta com a inscrição "Viva Nossa Senhora Aparecida".

Josneide Silva veio acompanhada pelo filho, Yago Crystian, que também trouxe a namorada, Arieli Lopes. É a primeira vez que eles vêm ao Santuário. "É maravilhoso estar aqui. O que eu achei mais bonito é a Sala das Promessas", conta Josneide. "Pedimos proteção para a família, amigos. Pretendemos voltar mais vezes", acrescentam Yago e Arieli.



Conheça a história de Nossa Senhora Aparecida



Nulidade Matrimonial: saiba como Igreja analisa pedidos

Nicole Melhado
Da Redação


Arquivo
Ao fim de todas as audiências gerais o Papa João Paulo II dava sua benção aos noivos
O Matrimônio é a união conjugal de um homem e uma mulher, ligação indissolúvel e indivisa de vida. O Catecismo da Igreja Católica explica que, criando o homem e a mulher, Deus chamou-os no Matrimônio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si, “assim, eles não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19,60).

“O casamento é um sacramento onde o homem e a mulher se encontram e na reciprocidade do amor, do respeito e na comunhão se prometem um ao outro. Por isso, o casamento não pode ser considerado uma aventura, nem mesmo um interesse pessoal, é um dom de Deus”, salienta o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida, padre Joaquim Lopes.

Um casamento válido jamais pode ser dissolvido por uma autoridade humana, explica padre Lopes, mas existem casos em que o casamento de fato nunca existiu, podendo, assim, ser declarado nulo. “É por isso que o tribunal analisa cada caso dos fiéis, se existem elementos concretos que comprovem que o casamento de fato nunca existiu, se o consentimento foi viciado, se houve uma conduta inadequada por parte de um dos cônjunges”, esclarece o padre.


Impedimentos

Existem uma série de impedimentos para o casamento constados no Código de Direito Canônico. Os impedimentos podem ocorrer por: idade, impotência, vínculo matrimonial, diversidade de culto, ordem sacra, profissão religiosa, rapto, de crime, de consanguinidade, de afinidade, pública honestidade e por parentesco legal (Cânones 1083 a 1094 - Código de Direito Canônico). Esses impedimentos podem ser temporários ou permanentes.

O principal caso que leva ao pedido de nulidade, segundo o ex-membro da Rota Romana e do Tribunal da Assinatura Apostólica, monsenhor João Scampini, é a simulação, quando não houve a real intensão de casar.

Mas a autoridade vaticana ressalva que cada caso deve ser analisado separadamente. “É preciso um estudo particular, pois é mais prudente. Quando existe uma regra de direito você tem meios de salvaguardar o sacramento, mas diante da vida de uma pessoa é preciso analisar de modo particular, a fim de fazer uma análise mais profunda”, completa o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida.


Pecados contra o matrimônio

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, os pecados mais graves contra este sacramento são o adultério e a poligamia, pois atentam contra a igual dignidade do homem e da mulher, contra a unicidade e a exclusividade do amor conjugal. Outro pecado contra o matrimonio é a rejeição da fecundidade, que priva o casal do dom dos filhos.

“O adultério por si só não leva a nulidade de um matrimonio, mas a rejeição de fecundidade sim, pois adultera a natureza do matrimonio. Mas cada situação deve ser analisada, pois uma pessoa, pode, por exemplo, não querer ter filhos naquele momento, mas depois mudar de ideia, esclarece padre Joaquim Lopes.


O aconselhamento dos párocos
O processo de nulidade não envolve apenas o casal, mas as famílias de ambos, o que pode ser algo doloroso, salienta o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida. Por isso, é de extrema importância que o casal seja acompanhado pelo padre de sua paróquia que mostrará o melhor caminho a seguir.


Processo de Nulidade

Os tribunais não são realidades presentes em todas as dioceses, então é preciso saber onde, dentro da diocese, é possível fazer a primeira a auditoria, momento onde é exposta a situação.

Todos os bispos recebem de Roma a competência de julgar pedidos de Nulidade Matrimonial, os tribunais eclesiásticos agem como extensão da autoridade dos bispos. “Os bispos são os verdadeiros responsáveis dessas causa, mas por causa da exigência de suas atividades, eles delegam estas atividades aos tribunais”, explica o juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida.

No Tribunal Eclesiástico o processo é julgado por três juizes na primeira instância e em caso de dúvida ou discordância da sentença por uma das partes, ele pode ser levado para o julgamento em uma segunda instância, composta por mais três juizes.

“Quando a primeira instância e a segunda instância divergem na decisão o caso é passado para análise da Rota Romana, que serve como uma terceira instância, uma instância superior”, explica o ex-membro da Rota Romana e do Tribunal da Assinatura Apostólica.

Acesse
.: Ouça experiência de Daniele e Orlando Silva. Casal esperou decisão do Processo de Nulidade para poder se casar 

Arquivo
O Papa Bento XVI advertiu aos membros do Tribunal da Rota Romana sobre a necessidade de uma boa preparação para o casamento
Contra a cultura do divórcio

Em um cultura relativista que rejeita a indissolubilidade do matrimônio, o Papa João Paulo II, na Exortação ApostólicaFamiliaris Consortio, salientou que é dever fundamental da Igreja reafirmar fortemente a indissolubilidade do Matrimônio a todos aqueles que, nos nossos dias, consideram difícil ou até impossível que uma pessoa se vincule por toda a vida”

O juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida ressalva que a  nulidade não é uma primeira opção para uma pessoa que não está satisfeita com seu casamento. O casamento é algo sério que exige das duas partes e é feito também de renuncias.

“Aquele que considera o casamento um sacramento vai se desprender mais e ajudar a outra pessoa a reencontrar o sentido desse sacramento e salvar a família. A nulidade não é o caminho mais fácil, o desejo do tribunal realmente é manter os casamentos. O tribunal não dá certidão de divórcio. Por isso é tão importante o apoio de um pároco e da família”, reforça padre Joaquim.

A função principal dos Tribunais Eclesiásticos é reafirmar o valor do sacramento do matrimônio, e lá em primeiro lugar é buscada a reconciliação.

“São tantas situações que levam às magoas e ressentimentos, por isso que a análise dos casos levam tempo, um modo de salvaguardar esse valor do matrimônio”, destaca o padre.


Real consciência da sacralidade matrimonial

Durante o encontro com os membros do Tribunal da Rota Romana, em janeiro deste ano, o Papa Bento XVI advertiu a necessidade de uma boa preparação para o casamento, salientando a importância da pastoral pré-matrimonial que no contato pessoal com os noivos ajuda-os para a real compreensão deste sacramento.

“Há que colocar o máximo cuidado na formação dos noivos e na prévia verificação das suas convicções no que diz respeito aos irrenunciáveis compromissos quanto à validade do sacramento. Um sério discernimento a este respeito poderá evitar que impulsos emotivos ou razões superficiais levem os dois jovens a assumir responsabilidades que não serão capazes de respeitar”, observou o Papa.

“O casamento não deve partir de um interesse pessoal, mas é o desejo da realização do projeto de Deus. O sacramento de fato é algo muito sério. Quando duas pessoas querem assumi-lo é preciso realmente compreende-lo, não é preciso uma capacidade 100%, mas é preciso mostrar conhecimentos mínimos e acima de tudo um coração cheio de fé”, reforça  padre Joaquim Lopes.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Festa da Padroeira: Maria é reflexo do coração de Deus, diz Cardeal

Leonardo Meira
Enviado especial a Aparecida


Montagem sobre fotos / Wesley Almeida / CN
Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, durante a homilia
"Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: 'em coração de mãe sempre cabe mais um filho'. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado Magnificat, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo", refletiu o Arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno, durante a homilia da Missa Solene em honra à Padroeira do Brasil, neste 12 de outubro, às 10h.
Acesse.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Dom Damasceno
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.: Confira as fotos no Flickr

Dom Raymundo destacou que se pode dizer, com certeza, que Maria é reflexo do amor de Deus. "Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede", explicou.